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Comparativo 2025: Renault Zoe R135 vs. Peugeot e-208 GT em segunda mão

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Comparativo 2025: Renault Zoe R135 vs. Peugeot e-208 GT em segunda mão

Comparativo 2025: Renault Zoe R135 vs. Peugeot e-208 GT em segunda mão

O mercado automóvel em Portugal está a mudar rapidamente, com uma crescente procura por veículos elétricos em segunda mão. Entre as opções mais atrativas para quem procura um automóvel acessível, eficiente e sustentável encontramos dois protagonistas: o Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT. Ambos modelos representam o que de melhor se faz no segmento dos elétricos compactos. Este comparativo, com foco no mercado de usados em 2025, analisa em detalhe as vantagens e desvantagens de cada modelo, desde a autonomia às tecnologias embarcadas, custos de manutenção, valor de revenda e experiência de condução em contexto nacional.

Contexto do mercado de elétricos usados em Portugal

O mercado de veículos elétricos em segunda mão tem vindo a crescer de forma acentuada em Portugal. Nos últimos anos, as cidades portuguesas assistiram a uma verdadeira revolução, com cada vez mais condutores a optar por soluções sustentáveis e económicas. Estes automóveis, antes considerados de nicho, tornaram-se escolhas populares para famílias, jovens profissionais e empresas. A oferta de usados tem acompanhado a procura, com uma variedade crescente nas plataformas digitais e nos stands tradicionais. A entrada em vigor de zonas de emissões reduzidas em cidades como Lisboa e Porto acelerou esta tendência. Os incentivos fiscais e o acesso facilitado a carregadores também pesam na decisão de compra. É neste cenário que modelos como o Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT ganham destaque. Ambos oferecem autonomia suficiente para a maioria das necessidades urbanas e suburbanas, e a sua popularidade garante uma boa oferta de usados. A evolução tecnológica dos últimos anos permitiu a estes modelos apresentarem sistemas de infotainment modernos, baterias mais duradouras e custos de operação inferiores aos equivalentes a combustão. Ao mesmo tempo, a preocupação com a desvalorização e o custo das baterias usadas torna-se central na escolha. O mercado de usados exige uma análise rigorosa destes aspetos, que serão aprofundados ao longo deste artigo.

Análise técnica: motorização e performance

A escolha entre o Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT começa pela análise técnica. Ambos são elétricos compactos, mas apresentam diferenças relevantes ao nível do motor, gestão de potência e comportamento em estrada. O Renault Zoe R135 destaca-se pelo seu motor elétrico de 100 kW (aproximadamente 135 cv), proporcionando uma aceleração ágil em contexto urbano. Este modelo é conhecido pela sua eficiência energética e resposta suave ao acelerador. O Peugeot e-208 GT, por sua vez, oferece um motor de 100 kW, mas com uma afinação focada numa condução mais desportiva. A versão GT inclui um chassis mais firme e uma gestão eletrónica que privilegia a performance sem comprometer o conforto. No contexto de segunda mão, a manutenção destes motores elétricos é mínima, dado o reduzido número de componentes móveis. Contudo, a gestão do software de bateria e motor pode variar de unidade para unidade, dependendo do histórico de atualizações feito pelas oficinas oficiais. Em termos de recuperações e acelerações, ambos os modelos oferecem prestações semelhantes até aos 100 km/h, claramente acima da média dos citadinos convencionais. No entanto, o Peugeot e-208 GT apresenta um ligeiro toque de desportividade adicional, notório em estradas sinuosas. As diferenças de performance entre ambos são subtis, mas podem ser decisivas para quem valoriza a condução mais dinâmica ou, pelo contrário, privilegia uma experiência mais confortável e eficiente.

Durabilidade dos motores elétricos

A durabilidade dos motores elétricos é um ponto de interesse fundamental no mercado de usados. Tanto o Zoe como o e-208 GT beneficiam de sistemas de arrefecimento eficazes, que ajudam a preservar o motor mesmo após vários anos de uso. A ausência de embraiagem e caixa de velocidades convencional reduz significativamente o desgaste, sendo que os principais cuidados recaem sobre o sistema eletrónico e eventuais atualizações de firmware.

Atualizações de software e impacto na performance

Em modelos elétricos, as atualizações de software podem melhorar o desempenho e a eficiência energética. A Renault e a Peugeot disponibilizam atualizações regulares, muitas vezes gratuitas, que podem otimizar a resposta do motor e prolongar a vida útil da bateria. Antes de comprar um usado, é importante verificar se estas atualizações foram realizadas, para garantir o melhor funcionamento possível.

Comportamento em estrada

O Zoe transmite uma sensação de leveza e facilidade de condução, ideal para ambientes urbanos. Em autoestrada, mantém-se estável até velocidades legais, embora a insonorização seja menos eficaz que a do Peugeot. O e-208 GT destaca-se por um comportamento mais robusto, sobretudo em curvas e pisos irregulares. A direção é mais precisa e a suspensão, ainda que firme, não compromete o conforto em viagens mais longas.

Eficiência energética

A eficiência energética é uma das grandes vantagens dos elétricos. O Renault Zoe R135 apresenta consumos médios ligeiramente inferiores, graças ao seu peso reduzido e aerodinâmica favorável. O Peugeot e-208 GT, com pneus de maior dimensão e afinação desportiva, consome marginalmente mais em cidade.

Autonomia real e carregamento

A autonomia continua a ser uma das principais preocupações dos condutores portugueses na escolha de um elétrico usado. O Zoe R135 e o e-208 GT apresentam baterias de capacidade semelhante, mas há diferenças na gestão da energia e nos tempos de carregamento. O Renault Zoe R135 está equipado com uma bateria de 52 kWh, que permite uma autonomia real entre 300 e 350 km em ciclo misto, dependendo do estilo de condução e das condições climatéricas. O Peugeot e-208 GT utiliza uma bateria de 50 kWh, oferecendo uma autonomia real entre 280 e 320 km, valores ligeiramente inferiores devido ao peso e características desportivas do modelo. Os testes em Portugal, em percursos urbanos e periurbanos, confirmam estas autonomias. Ambos modelos são suficientes para a maioria das deslocações diárias e escapadas de fim de semana.

Tempos de carregamento

O Zoe R135 destaca-se pela possibilidade de carregamento rápido em corrente alternada (AC) até 22 kW, permitindo recuperar 80% da bateria em cerca de 1 hora num posto apropriado. Este é um fator diferenciador, especialmente em Portugal onde a maioria dos postos públicos disponibiliza AC. O e-208 GT suporta carregamento rápido em corrente contínua (DC) até 100 kW, que permite carregar 80% da bateria em cerca de 30 minutos. No entanto, a rede de carregadores rápidos DC ainda está em expansão no território nacional, sendo mais comum nas grandes cidades e principais autoestradas.

Gestão da bateria

A longevidade da bateria é um fator essencial em veículos elétricos usados. O Zoe utiliza um sistema de arrefecimento passivo, enquanto o e-208 GT possui arrefecimento líquido ativo, que pode contribuir para uma maior durabilidade em climas mais quentes. No mercado de usados, é aconselhável solicitar um relatório de saúde da bateria, disponível nos concessionários das respetivas marcas, para avaliar a capacidade remanescente.

Autonomia no inverno e no verão

O clima português tem impacto na autonomia. Em dias frios, ambos modelos podem ver a autonomia reduzida até 20%, devido ao uso do aquecimento e à menor eficiência das baterias. No verão, o impacto é menor, mas o uso intensivo de ar condicionado pode também influenciar a autonomia.

Infraestrutura de carregamento em Portugal

A rede de carregamento público tem evoluído, mas ainda apresenta desigualdades regionais. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, a oferta é ampla e diversificada. No interior, o planeamento de viagens é fundamental para evitar inconvenientes.

Carregamento doméstico

Ambos os modelos podem ser carregados em casa, numa tomada normal ou através de uma wallbox dedicada. O Zoe, graças ao carregador interno de 22 kW, permite tirar maior partido das wallboxes mais potentes.

Equipamento, tecnologia e conectividade

Os automóveis elétricos modernos são verdadeiros centros tecnológicos sobre rodas, e tanto o Renault Zoe R135 como o Peugeot e-208 GT não desiludem neste campo. O equipamento de série e as opções tecnológicas são fatores de decisão relevantes no mercado de usados. O Zoe R135, nas versões mais equipadas, inclui ecrã central de 9,3 polegadas, navegação GPS, compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto, sensores de estacionamento e câmara traseira. O e-208 GT, por sua vez, aposta num interior mais premium, com painel de instrumentos digital 3D, ecrã central tátil de 10 polegadas, iluminação ambiente LED e sistema de som de alta qualidade.

Sistemas de assistência à condução

Ambos os modelos oferecem sistemas como travagem autónoma de emergência, aviso de saída de faixa e reconhecimento de sinais de trânsito. O e-208 GT pode incluir cruise control adaptativo e assistência ativa à manutenção na faixa, funcionalidades raras neste segmento.

Conectividade e aplicações móveis

O Zoe e o e-208 GT permitem ligação a aplicações móveis, que facilitam o controlo remoto do carregamento, climatização prévia e localização do veículo. Estas funcionalidades são especialmente úteis em dias de muito calor ou frio, permitindo preparar o habitáculo antes de iniciar a viagem.

Qualidade dos materiais e ergonomia

O interior do Zoe é funcional e espaçoso, com materiais robustos e fáceis de limpar. O Peugeot e-208 GT aposta numa apresentação mais sofisticada, com bancos desportivos, detalhes em cromado e acabamentos de qualidade superior.

Personalização e opções de equipamento

No mercado de usados, a oferta de extras varia bastante. O Zoe oferece opções como bancos aquecidos, sistema de som Bose e tejadilho panorâmico. O e-208 GT pode surgir equipado com jantes especiais, pacote de assistência à condução completo e pintura exclusiva.

Infotainment e experiência digital

O sistema de infotainment do Zoe é intuitivo, com menus simples e resposta rápida. O e-208 GT destaca-se pelo painel de instrumentos digital inovador, que projeta informações em diferentes planos, melhorando a leitura em andamento.

Conforto, espaço e versatilidade

O conforto e a versatilidade são critérios fundamentais, sobretudo para quem utiliza o automóvel no quotidiano ou em viagens de família. O Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT apresentam soluções distintas neste campo. O Zoe é reconhecido pelo espaço interior generoso, com uma habitabilidade surpreendente para um citadino compacto. O espaço para as pernas nos bancos traseiros é adequado para adultos, e o acesso é facilitado pelas portas de grande abertura. O e-208 GT oferece um ambiente mais envolvente, com bancos desportivos e posição de condução baixa, típica da Peugeot. O espaço traseiro é ligeiramente mais limitado, sobretudo ao nível da altura para a cabeça.

Capacidade da bagageira

A bagageira do Zoe oferece 338 litros de capacidade, suficiente para as necessidades do dia a dia e pequenas viagens. O e-208 GT disponibiliza 265 litros, uma diferença notória para quem privilegia o transporte de bagagem ou compras volumosas.

Modularidade dos bancos

Ambos os modelos permitem rebatimento dos bancos traseiros, aumentando a versatilidade. O Zoe oferece um piso mais plano quando os bancos estão rebatidos, facilitando o transporte de objetos longos.

Conforto em viagens longas

Em viagens prolongadas, o Zoe destaca-se pelo isolamento acústico e suspensão confortável. O e-208 GT, com suspensão mais firme, proporciona maior estabilidade, mas pode transmitir mais vibrações em pisos degradados.

Ar condicionado e climatização

O sistema de climatização é eficiente em ambos os modelos. O Zoe permite programar a climatização antes da partida, tirando partido da energia da rede elétrica em vez da bateria. O Peugeot oferece funções semelhantes através da sua aplicação móvel.

Acessibilidade e ergonomia

A posição de condução elevada do Zoe facilita o acesso e a visibilidade. O e-208 GT oferece ajustes mais amplos do banco e volante, permitindo encontrar facilmente a posição ideal para condutores de diferentes estaturas.

Custos de manutenção e fiabilidade

Ao considerar a compra de um elétrico usado, o custo de manutenção e a fiabilidade são preocupações centrais. O Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT compartilham vantagens inerentes aos veículos elétricos, mas há nuances a considerar. A manutenção de ambos é substancialmente mais baixa do que nos equivalentes a combustão, devido à ausência de óleo, filtros, correias, embraiagem e outros componentes tradicionais. Os principais custos recaem sobre pneus, travões, filtros de habitáculo e revisões eletrónicas.

Custos de manutenção periódica

O Zoe apresenta custos médios ligeiramente inferiores, devido à maior experiência das oficinas Renault com veículos elétricos e à simplicidade do sistema de tração. O Peugeot, sendo um modelo mais recente, pode apresentar custos iniciais superiores, mas a diferença tende a esbater-se com o tempo.

Fiabilidade da bateria

A fiabilidade da bateria é o tema mais debatido no universo dos elétricos usados. O Zoe apresenta baterias com histórico comprovado de durabilidade, especialmente nas unidades pós-2020. O e-208 GT utiliza tecnologia de última geração, com arrefecimento líquido, o que pode garantir maior longevidade.

Garantias e cobertura da bateria

Ambos os modelos beneficiam de garantia de fábrica sobre a bateria (normalmente 8 anos ou 160.000 km). Nos usados, é fundamental verificar se esta garantia ainda está ativa e se foi cumprido o plano de manutenção recomendado.

Reparações e peças de substituição

O custo de reparação de componentes eletrónicos e baterias tem vindo a descer, mas ainda é superior ao de peças convencionais. A Renault dispõe de uma rede nacional bem estabelecida, o que pode facilitar o acesso a peças e mão de obra especializada. A Peugeot está a expandir a sua rede de assistência para elétricos, acompanhando a procura crescente.

Fiabilidade eletrónica e incidências

Os relatos de avarias graves são raros em ambos os modelos. No entanto, recomenda-se que todas as atualizações de software estejam em dia e que seja feito um diagnóstico completo antes da compra, para evitar surpresas desagradáveis.

Valor de revenda, custos totais e incentivos

No universo dos elétricos, o valor de revenda e os custos totais de propriedade são temas de grande relevância. O Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT apresentam comportamentos distintos no mercado de usados português. O Zoe, devido à sua longa presença, estabilizou o valor de revenda. O Peugeot e-208 GT, sendo mais recente e com design mais atual, pode apresentar uma desvalorização inicial superior, mas tende a valorizar-se graças à procura crescente por modelos mais equipados.

Valor de revenda em 2025

O Zoe mantém valores estáveis, sobretudo nas versões com bateria própria (não aluguer). O Peugeot, graças à imagem mais moderna e ao equipamento premium, pode alcançar preços superiores no mercado de usados.

Custos totais de propriedade

Ao considerar custos de aquisição, manutenção, carregamento e impostos, ambos os modelos oferecem vantagens em relação aos combustíveis fósseis. O Zoe apresenta custos ligeiramente inferiores, mas o Peugeot pode compensar com menor desvalorização a médio prazo.

Incentivos fiscais e benefícios

Embora os incentivos à compra de elétricos novos sejam mais generosos, os veículos usados continuam a beneficiar de isenção de ISV e IUC, tornando-se opções financeiramente atrativas para particulares e empresas.

Seguro automóvel

O seguro para elétricos tende a ser similar ao dos modelos convencionais, embora alguns operadores ofereçam benefícios específicos, como assistência em viagem incluída para casos de falta de bateria.

Apoios à instalação de carregadores domésticos

O Estado português tem promovido apoios à instalação de wallboxes em residências e condomínios. Estes apoios podem reduzir significativamente o custo inicial de adaptação à mobilidade elétrica.

Experiência de condução e opinião dos utilizadores

A experiência real de condução é um critério decisivo para muitos compradores. Relatos de utilizadores e ensaios práticos em Portugal ajudam a perceber as diferenças subtis entre o Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT em segunda mão. O Zoe é frequentemente elogiado pela sua facilidade de condução, manobrabilidade em cidade e silêncio absoluto durante a marcha. O conforto em pisos irregulares e a visibilidade elevada são apontados como pontos fortes. O Peugeot e-208 GT conquista pelo design arrojado, ambiente interior envolvente e comportamento dinâmico mais apurado. Os condutores apreciam a resposta rápida do motor e a precisão da direção, especialmente em estradas sinuosas.

Utilização em cidade

O Zoe é imbatível nas ruas apertadas das cidades portuguesas, graças ao seu raio de viragem curto e dimensões compactas. O Peugeot, apesar de ligeiramente maior, mantém-se ágil e fácil de estacionar.

Utilização em autoestrada

Em autoestrada, o e-208 GT mostra-se mais estável e silencioso, proporcionando maior conforto em viagens longas. O Zoe cumpre o serviço, mas revela mais ruído de rodagem e sensibilidade ao vento lateral.

Condução em estradas secundárias

O Peugeot destaca-se pelo chassis afinado, que transmite maior confiança em percursos sinuosos. O Zoe privilegia o conforto, sendo mais indicado para quem valoriza uma condução tranquila.

Opinião dos proprietários

Os proprietários do Zoe destacam a fiabilidade, baixos custos de manutenção e praticidade. Os utilizadores do e-208 GT valorizam o design, tecnologia e prazer de condução.

Satisfação geral

Em ambos os casos, a satisfação é elevada, com poucos relatos de avarias graves ou problemas recorrentes. A escolha entre um e outro depende sobretudo das prioridades de cada condutor.

Sustentabilidade e impacto ambiental

A mobilidade elétrica é, acima de tudo, uma aposta na sustentabilidade. O Renault Zoe R135 e o Peugeot e-208 GT são exemplos de como é possível aliar prazer de condução e responsabilidade ambiental. Ambos os modelos são produzidos em fábricas certificadas quanto à pegada ecológica, e utilizam materiais reciclados em vários componentes.

Emissões de CO2

A utilização diária destes elétricos resulta em zero emissões locais, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar nas cidades portuguesas. O impacto ambiental associado à produção das baterias é compensado após alguns anos de utilização, especialmente quando a eletricidade provém de fontes renováveis.

Reciclagem de baterias

A Renault e a Peugeot investem em programas de reciclagem e reutil